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Montenegro elencou os números da economia. Portugal cresceu 2，5% no ano passado， segundo estimativa preliminar， acima da média da União Europeia; deverá ter superávit recorde nas contas públicas; a nota de risco do país foi elevada pela agência Standard amp; Poor’s no início deste ano; e o governo， com dinheiro em caixa， aumentou os salários de vários setores do funcionalismo.

No mesmo dia em que o governo caiu， a alemã Volkswagen， maior montadora da União Europeia， anunciou que vai produzir uma nova linha de carros elétricos em Palmela， município da área metropolitana de Lisboa –o que vai gerar novos empregos.

Como que respondendo ponto a ponto ao seu opositor， Pedro Nuno disse na saída do gabinete presidencial que o dinamismo econômico só foi possível porque o governo socialista de António Costa deixou as contas em ordem. Já há alguns meses o PS espalhou outdoors pelo país defendendo que os aumentos salariais para o funcionalismo são mérito da sigla， não de Montenegro.

Pedro Nuno tem batido na tecla de que os superávits vêm sendo obtidos à custa da falta de investimento nas áreas de saúdequando o tigre joga a carta， educação e habitação. O dinamismo econômico não impede que os portugueses sofram com os aluguéis caros e a falta de médicos nos hospitais públicos.

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